segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Estandarte do Amor

Duvidosa pessoa... Será que aí você está?

Há dias que tento bater em sua porta

E mesmo ela estando entreaberta

Até hoje ainda não se abriu completamente

Passaram as horas e a taça de vinho tinto então da sua mão caiu

Manchou o seu branco vestido com a cor do puro sangue

Despido de pudores somos cúmplices de um delator que se faz infame

Não ponho a porta abaixo porque sou um cavalheiro da noite...

E um prisioneiro do dia

Apesar da oportuna insanidade

Preciso ser convidado para adentrar o seu interior...

E como um vampiro, aguardo sedento,

Não apenas pelo que corre em suas veias...

Mas também pelo seu carinho, sua paixão e seu doce beijo ardente

Aguardo você bem aqui ao lado daqui pra frente

Você bem sabe aonde estou

Mas tem medo do meu afago e tem medo do meu calor

Medo da eterna saudade que um ato inevitável pode causar

Minha mente está ausente

Meu corpo somente agora sente o cansaço que a eternidade impôs

Toda verdade por fim se revelou

Sou caça e caçador

Recíproca presa e predador

Esperando pela sua suave beleza e por sua inesperada companhia

Esperando pela incerteza desse infindável destino

Queira que não haja mais pedras pelo caminho!

Existem apenas você e eu e o tempo que nos aflige e nos acalma

O refrigério de nossa alma é um amor não mais contido

Deixou de ser apenas um sentimento proibido

Tornou-se o estandarte do mais nobre sentimento...

Autor: João Paulo Machado Silva
*Todos os direitos autorais reservados - Copyrigh

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