quarta-feira, 6 de julho de 2011

Pouca coisa...

Não.
Não se precisa de muita coisa para ser feliz
Não se precisa de palavras distorcidas, críticas cruéis ou mentiras covardes e servis
Não é preciso mais do que meia dúzia de amigos
Não é preciso mais do que algumas notas de Real.

Não é preciso ser igual a todo mundo
Nem é preciso sorrir para refletir uma alegria ou tentar disfarçar toda a tristeza

A felicidade não é algo previamente fabricado, mas pode (e deve) ser demoradamente construído
A felicidade não se resume a momentos de diversão

A felicidade está na entrelinha invísivel da cumplicidade
Está naquele amor incondicional, fraterno e verdadeiro

A felicidade está na serenidade de um gesto
A felicidade está na luz (de Jesus)
Está na paciência de superar tudo com o tempo
Está na solidão de encontrar-se em si mesmo
Quando todos acharem que de tudo, tudo tu te perdeu

Mas não...
Não se precisa de muita coisa para ser feliz
Nada além da lealdade e de um companheirismo nobre e escudeiro
Sinceridade e lucidez para quando for preciso ajudarmos o outro a fazer tudo outra vez,
Se assim realmente necessário for...

Não é preciso ser igual a todo mundo
E nao é preciso chorar por não ter o que se quis

Afinal nem tudo é como a gente quer
Seja algo ou alguém, tudo é como tem que ser
Não.
Não se precisa de muita coisa, enfim, para ser amado, pois se amar é ser feliz!

Autor: João Paulo Machado Silva
*Todos os direitos autorais reservados - Copyright

terça-feira, 19 de abril de 2011

Seria tudo. Seria Eterno. Seria seu.

Hoje as pessoas andam tão cheias de si.
Nada importa além da própria felicidade
É tanta falta de tempo, que de sobra, nos resta tanta preocupação
São tantos problemas a serem resolvidos
Mas no fundo, todos na realidade, são um só:
A falta de amor no coração.

A falta de amor é uma unidade indivisível.

E nesses dias em que o egoísmo é soberano
A falta de bondade e de perdão prevalece

Ninguém precisa mais de ninguém,
Afinal todo ser humano se mostra perfeito
Quando guarda no peito a marca de uma raiz de amargura
E na boca, um fel de triste sabor

Colheita de tempestade semeada com um pouco de vento
Fruto de uma ferida escondida e guardada por tão grande tempo

Uma semente que brota revolta
Que despreza a nobreza de um sentimento supremo
Uma flor que jaz imprudente, como se realmente fora estivesse de si
Seguiu cada vez mais só... Por caminhos incertos
Fugiu do que restou de um jardim repleto de dor e desesperança

Um lugar onde o egoísmo e a indiferença são e sempre foram a causa da solidão...

Não se admite o erro, muito menos a compaixão

Fui náufrago dos mares da ira e da intemperança

Assim como você

E nesse contexto de desalento

Confesso que eu também quis ser a tua paz
Ser aquele que se pode contar, quando nada mais se pode querer...
Ser acalanto da tua luz, quando tudo o que parece restar é só a escuridão da noite

Ser um confidente, melhor ouvinte, pouco eloquente
Ser como uma brisa que refrigera a tua alma

Quis ir ao teu encontro para unicamente edificar a tua vida
Quis receber o teu melhor
Quis te dar aquilo que de melhor era meu

Mas nada de fato é melhor do que a ternura de cada dia
Nada é melhor do que a espontaneidade de amar naturalmente

A amizade seria o elo daquilo que nos levaria muito mais além
Além daquilo que conhecemos, além da daquilo que sonhamos e pedimos a Deus.

Como seria maravilhoso receber aquilo que você teria de bom pra me dar
Ainda que de forma limitada
Ainda que aparentemente fosse pouco
Ainda que invisível fosse aos olhos
Seria tudo, seria eterno, seria seu...

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Palavra da Semana

"Certamente suave é a luz, e agradável é aos olhos ver o sol.

Porém, se o homem viver muitos anos, e em todos eles se alegrar, também se deve lembrar dos dias das trevas, porque hão de ser muitos. Tudo quanto sucede é vaidade.

Alegra-te, jovem, na tua mocidade, e recreie-se o teu coração nos dias da tua mocidade, e anda pelos caminhos do teu coração, e pela vista dos teus olhos; sabe, porém, que por todas estas coisas te trará Deus a juízo.

Afasta, pois, a ira do teu coração, e remove da tua carne o mal, porque a adolescência e a juventude são vaidade". Eclesiastes 11:7-10

terça-feira, 12 de abril de 2011

Luz...

Não era a luz do neon...
Não era a cor do frisson...
Não era a aurora dourada do céu...

O que era aquele brilho incessante?
Outrora não mais tão distante
Como se de um tom bronzeado de mel

Era do valor de um ouro sem fim,
Do tom de um loiro assim...
A reluzir tão naturalmente, tamanha paisagem

Tinha uma aura tão reluzente
Era uma mulher tão frágil, mas tão imponente...
Era bem mais que um perfume e um feminino sabor
Era forte como a juventude de um sorriso cheio de esperança
Veio nas cálidas brisas de uma breve manhã

Determinada como um sol de verão
Companheira fiel, na face de uma cor de maçã
Coragem refletida na seriedade de um olhar

Destemida, na teimosa arte de amar,

Ao querer a cada dia sonhar e ser feliz...

Beleza de um coração, até então, ainda não descoberto

Poesia de luz na composição de cada verso de amor.

Clarão de certezas num amanhã que ao seu lado, em breve virá com o tempo.

Quem vim ver viverá a plenitude de cada vitória em cada vão momento...

No encontro das realizações das magníficas promessas de Deus.

Autor: João Paulo Machado Silva
*Todos os direitos autorais reservados - Copyrigh

quinta-feira, 7 de abril de 2011

sábado, 2 de abril de 2011

Tanto tempo se passou...


Decorreram muitos meses desde que não volto aqui. Foi um tempo de muita luta e superação. Sangue, suor e lágrimas...

Desde o final de maio de 2010, não faço nada além de me dedicar ao vestibular. De lá pra cá, foram muitas horas de leituras e cálculos a fio, exercícios, revisões, desconforto, cansaço, noites mal dormidas...

Oito meses de preparação para graças a Deus, ser aprovado na UFPA, UFRA e UFOPA.

Como diria Renato Russo: "Disciplina é liberdade...".
Por hoje é só. Fiquem todos com Deus. Um grande beijo no coração.