sábado, 4 de julho de 2009

Férias! Novas e velhas divagações sobre a natureza da realidade...


Fale jovens...

Como estão ? Tranquilos?

Pois é, né?

Cá estou eu... desta vez para divagar sobre a natureza da realidade...

Putz, acho que deve estar subindo pra cabeça...

E olha que não é por falta de mulher, não certamente não é...

Infelizmente quem eu quero não me quer e quem me quer, sou eu quem já nem sei se ainda quero mais... que situação complicada! Depois de 7 anos no Tibet, meditando cheguei a seguinte conclusão: Primeiro: tudo é mais simples do que parece... a gente é que complica. Segundo: O amor não é um bicho de sete cabeças, na minha conta só tem duas : a de cima e a de baixo, quanto mais você usa a de cima menos apaixonado fica, agora quando usa a de baixo... (que coisa machista... é eu sei). Terceiro: Mulher é um animal sentimental que se apega facilmente, portanto presa fácil para nós: homens, falo por mim... não por vocês. Quarto: o quarto nem sempre é o melhor lugar para se resolver os problemas do casal, mesmo que a solução possa estar em cima da cama, e Quinto e último pensamento: Nunca desista de sonhar, aquele que sonha, vive e morre em busca de esperança!

Ame de verdade

Aproveite os bons momentos da vida ao lado de quem realmente vale a pena

Não desista nunca dos seus sentimentos

E nunca deixe que o pessimismo vença, pois se isso acontecer você não terá mais coragem, nem forças para lutar contra os desafios do dia-a-dia


Um grande abraço



sábado, 27 de junho de 2009

Ensaio Para Passos e Compassos de um Arraial Junino

Quando danço um forró
Bem arrochado com você
Não tenho vontade de parar
Gosto mesmo é de suar
Sentindo seu corpo, molhado de prazer

Braços de um amor de origem nordestina
Que me agarram e me inspiram a escrever
Compor versos repentistas numa letra de São João,
Compassos de baião em versos de condel
Doce mulher a me beijar
Com o mel mais puro que minha boca já provou
Numa fogueira rastapé
Me deleito incessantemente nos seus lábios de menina

Manhas e manhãs de um dia que jaz adormecido,
Maçãs de um amor que, quem dera, não fosse proibido

Delicadeza sem fim, com gosto de Quindim,
Doce desejo feminino,

Quentão em desatino,
Num corpo de mulher, um copo nectarino
Maravilha do sertão que desejo tragar sofregamente...
Beijo de moça, com teor de mistério, deleite condensado de amor

Sabor de um êxtase enlouquecido, doce pecado a me seduzir continuamente...


No céu da minha boca, o balão voa sem destino
Explodindo assim, os fogos de todos os meus artifícios 
Fazem eu lembrar dos meus tempos de menino, um "gigante" do norte que nunca temeu estrebuchar na ponta de uma faca...

Pé de moleque ligeiro, corpo, alma e espirito de Lampião,
Sem medo de provocar, qualquer que fosse o capitão.

Desde a época em que Gonzagão cantarolava ao vivo a sua cantiga
Quando você ainda nem sonhava em ser o meu xodó 
Eu não imaginaria isso, nem mesmo que você fosse, o meu par de amor prometido.

Hoje, quero protagonizar, na roça, nesse período tão junino 
Um tradicional casamento nordestino
Mesmo que seja um casório fajuto, no meio da palhoça,
Será um compromisso verdadeiro, 

Seja como for, que ele seja sempre o primeiro e o mais inesquecível, entre eu e "vósmicê"...

Eita...
Olha a chuva!
É mentira!
Anavan! Balancê!
Despedida! Returnê!
Acaba não... Mundão!
Trem danado de bom...
Gostoso mesmo nessa vida, é ter você, meu eterno meu bem querer!


sexta-feira, 19 de junho de 2009

.

Em paz
Letra e música: Natiruts

Dizem que o medo e a dor
Fazem a gente aprender
A superar como for
Um mal de amor pra valer
Verbos e sonhos se vão
Deixando a mesma impressão
Não vale a pena viver por viver
Pelo seu amor, chorei
Pelo seu amor que essa alma se lançou
E o encanto bom que existe então chegou
Quer viver assim, assim tão perto de mim
E eu que era sozinho agora estou
Em paz
Estrela do meu céu azul renasceu
Uh Uh
Em paz
.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Namorados não tem dia...

Namorados não tem dia para amar

Não tem dia, não tem hora e nem lugar

Namorados são eternos embora ternos nesse mar de amor

Namorados são poemas, estrofes e poesias

São versos singelos, sinceros, e embora mordernos,

São românticos sempre...

Estejam aonde estiverem, venham da onde vierem, sejam como for

Serão tão somente, amados, jovens apaixonados, senis enamorados

Aventureiros destemidos

Buscando um sentimento verdadeiro e de inestimável valor

Serão por fim, corações alados, a voar, sob céus abertos e estrelados...

Namorados, não tem sexo, não tem maldade, não tem vergonha

Namorados são cúmplices de toda a nudez

Namorados não se importam com a insensatez

Fazem questão de fazer tudo outra vez

Mesmo que o excitante perigo seja iminente

Mesmo que não seja tão diferente daqui pra frente

Mas que seja melhor e mais intenso

Namorados estão repletos de amores e paixões

Não há nada que supere suas razões

Namorados são infames, não dão a mínima para vexames

São impulsivos e descontrolados

São afinal a razão de ser, desse dia então existir:

E já não há como retroagir, permanecer ou prosseguir

Sem saber que hoje é um dia especial...

Um dia cuja alegria eternizará um desejo universal:

Imunes a todo o mal, comemoraremos

Hoje, amanhã e sempre, estes dias...

Dias em que veremos tudo, sob novos prismas!

Dias de recentes sonhos, esperanças e realizações...

Dias de lindas emoções, promessas e fantasias...

O início de momentos inéditos de prazer,

Dias de lágrimas, tristezas e alegrias...

Dias felizes de casais novos e renovados...

Tenhamos portanto, todos, inclusive os solteiros...

Um Feliz dia dos Namorados!


Autor: João Paulo Machado Silva

*Todos os direitos autorais reservados - Copyright

*Poesia registrada na Academia Paraense de Letras - 2006

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Eu chego lá...

Amiguinhas(os)!

Que saudade de vocês!

Rã, rã.... Bom, realmente não estou pra brincadeira... Como é de conhecimento de alguns, agora certamente de todos aqueles que acessarem esse canal de inutilidade pública...

Tenho obtido êxito quanto a aprovação em alguns concursos públicos.

Graças a Deus, pela sabedoria e pelo entendimento, pela saúde, paciência e perseverança e à muito esforço e dedicação pessoal, estou aguardando apenas ser chamado, e isso para quem já está sem trabalhar a mais de um ano é bastante significativo... enquanto isso vou levando meu curso de bacharel em Administração de Empresas, na Universidade Federal.

Ah! Isso se eu não for processado e preso, por ter rompido o silêncio contra um sistema opressor de nepotismo e assédio moral no meu antigo local de trabalho, instituição financeira de economia mista, que não posso revelar por questões óbvias de prudência e necessidade de sigilo... Bah! Mas isso é outra estória... (clique aqui para saber mais)

O importante agora é que estou feliz, apesar das consequências que isso pode me causar estou tranquilo, aliás, não me preocupo mesmo, porque estou munido de provas e testemunhas que podem comprovar minhas alegações.

Mas mudando de assunto... E falando de coisas mais amenas e não menos agradáveis...

Passei no MF e no TJE, e estou mesmo afim de ingressar na Justiça Trabalhista, através do concurso do TRT. Se conseguir, levarei adiante a idéia fixa de entrar na UFPa e ser o mais novo universitário do Curso de Direito. Que diga o ex-jornalista e deputado federal de São Paulo, Celso Russomano, que teve que denunciar publicamente seu infortúnio e fazer carreira política, para ver a Justiça ser feita, após a omissão médica que vitimou sua esposa.
(clique aqui para saber mais) Hoje encontra-se encrencado com graves acusações acatadas pelo STF... Perseguições políticas? Talvez... Mas só o tempo irá dizer... (clique aqui para saber mais)

Mas mais uma vez mudando de assunto, amanhã é dia dos namorados... espero que seja um dia feliz de muita sedução, romance e poesia... eu disse poesia...? Tá bom... estou devendo mesmo uma poesia para vocês. Amanhã tá garantido...

Promessa é dívida! Não vou esquecer!

Fiquem com Deus

E torçam por mim.

Bjs!

Do seu amigo de todas as horas

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Os Beijos da Adrenalina

Sigo a toda velocidade

Perdendo a noção do limite

Não há melhor sensação do que a liberdade

Cujo vento nos trás à razão o que é realmente alegre e verdadeiramente triste

Não há motivo para não acreditar em algo que existe a 100

Insiste a 200 e persiste a 300 Km/h

A taquicardia não desiste, ela quer levar meu coração embora...

O espelho do retrovisor está quebrado

Olho para todos os cantos, mas não vejo ninguém ao lado

Apenas o som das rajadas de ar que atritam contra o carro...

Que dirijo imprudente e irresponsavelmente

Os beijos da adrenalina saciam o desejo de uma incontrolável sedução...

Não há pensamentos sadios, só uma insana convicção

De que preciso acelerar mais e mais

Viver enquanto durar o combustível

Pois não sei até quando durará minha sobriedade

Sem o alcool amigo que me subtrai a lucidez

Somente me faz companhia a dor de tudo o que é real

Preciso seguir e para aonde eu vou não há possibilidade de volta

Viajo na velocidade da luz

Sinto meu corpo se desintegrar em milhões de partículas microscópicas

Já sou apenas uma energia a ser guiada além dos anos-luz

Atravessando pelo universo da eternidade

Únicos versos

Que levarão meus pensamentos de volta pra casa

Me despeço de minha menina

Com um longo e demorado abraço, repleto de calor sem fim

Somos um casal predestinado a nos consumir pela mais louca paixão

Meu lábios se perdem enfim nos beijos da Adrenalina

Beijos inexplicáveis de emoção e prazer

O que há de pior em mim?

O que há de melhor em você?

Deixemos tudo que é feio e errado para depois

E tragamos à tona somente o que há de melhor entre nós dois

Somos apenas corpos celestes

Embalados pela constelação de uma força muito maior que o infinito


Autor: João Paulo Machado Silva

*Todos os direitos autorais reservados - Copyright

*Poesia registrada na Academia Paraense de Letras - 2006

domingo, 31 de maio de 2009

Eu confesso...

Hoje, foi um dia fantástico, um dia de celebração, um dia de descontração, um dia de felicidade, e que, depois de tudo, se tornou uma madrugada inteira de reflexão. Mas, para que haja entendimento, sobre os últimos acontecimentos, é preciso voltar no tempo, para que se tenha algum sentido e compreensão.

Desde 2002, até dezembro do ano passado, fui casado com uma mulher maravilhosa, desejava que ela fosse minha eterna namorada e a mãe dos meus filhos. Entretanto, em decorrência de uma inerente impulsividade e de
uma imaturidade típica de toda juventude, fui (ir)responsável por uma série de frustrações, decepções e sofrimentos. Explico. Não obstante, Realmente vivi praticamente um conto de fadas, com direito a todos os personagens infantis possíveis, que se possa imaginar.

Me apaixonei aos 17 anos, em Marudá, balneário localizado a cerca de 122 km de Belém, capital do estado do Pará. Até aqui tudo bem, mas... Minha pretendente até então uma simples "paquera", tinha saído de um malfadado relacionamento, tanto com a família, quanto em relação ao seu ex namorado.

Assim, como todo ser humano "normal", tanto eu, quanto ela, saímos de famílias, digamos, um tanto conturbadas, que apesar de tudo, mais tarde vieram a se tornar estáveis, até onde podemos considerar, ressalvando a limitação e a satisfação de todos os envolvidos..

Pois bem. Inconscientes de uma transferência involuntária de carências a serem supridas, fomos ambos, desenvolvendo, algo chamado co-dependência afetiva. Desde então tenho buscado aconselhamento cristão e cura interior (Clique nos links, para saber mais). Essa tal co-dependência afetiva influenciou negativamente e de maneira irreversível, pelo menos até o momento, o relacionamento construído durante todos esses 7 anos de convivência e intimidade conjugal.

Ocorreram três crises cruciais, uma, logo no início... nos 3 primeiros anos, depois veio outra no 5º e a derradeira no 7º ano de casamento, o que lamentavelmente culminou num divórcio consensual.

Eu e minha ex, sempre mantíamos contato aos finais de semana, por questões de ordem financeira , profissional e acadêmica, pois adequávamos nossos horários dessa forma. Restando somente as noites de sábado e domingo para conhecer um ao outro, o que aconteceu e foi gradativamente, propiciando maior grau de envolvimento.

Algum tempo depois da conquista, veio o namoro, mais algum tempo depois, o noivado, e em seguida o casamento, e considerando que tudo ocorreu, num intervalo de tempo de 5 anos, posso dizer que os vivi, como se fossem cinquenta.

Ignoradas as opiniões alheias, contrárias ao meu casamento, fui desfrutar das bodas a partir do mês de maio de 2002, quando então, veio a consumação do enlace matrimonial.

Não posso dizer que meu pai e minha mãe, me deram uma educação perfeita, apesar dos esforços de ambos, mas eles sempre me ensinaram valores e princípios essenciais na vida de um ser humano, como por exemplo, dar valor na família.

Em contrapartida, vim de um lar, onde meu pai, sempre foi uma figura meio ausente, devido ao trabalho, e minha mãe, uma lutadora, para ser honesto, uma guerreira! Beirando as qualidades de uma heroína...

Fui criado com a necessidade, de um pai mais presente e com a impressão de que alguns "mimos", poderiam compensar tal ausência paterna.

Finalizando essa "concisa", porém indispensável abordagem, hoje, compreendo a origem do meu "problema".

De maneira involuntária, acabei transferindo a necessidade de afeto paterno e/ou materno, para minha ex-esposa e ela fez o mesmo comigo...

Resultado: Sentimentos de culpa, frustração, decepção, desconfiança e insatisfação, enfim, os igredientes certos para um inevitável divórcio.

No início, mentia para ter mais "liberdade", depois, mentia por medo de magoar, e depois, para não se sentir culpado, mais tarde ainda, mentia pelo comodismo e assim se formou uma imensa bola de neve de mentiras e traições inimagináveis. A essa altura do campeonato, já era declarada a vontade da separação... pelo menos da minha parte.

Foram várias negativas da minha ex-mulher em relação ao divórcio, mas depois de muita insistência e de muito sofrimento, ela aceitou minha proposta e desde então eu confesso. Sou culpado. Apesar de chegar a essa conclusão, já me perdoei e já fui perdoado. Mas isso tudo me trouxeram consequências que contarei mais adiante.

Após uma separação de corpos, já de algum tempo, e devido ao distanciamento natural que sofri em relação a minha ex. Conheci outras pessoas, mulheres incríveis, onde uma, me chamou a atenção de uma maneira especial.

Com ela reconstruí projetos, sonhei novos sonhos, tentei recomeçar.

Apesar da minha crença numa vida feliz e bem sucedida, eu não havia me divorciado psicologicamente. Mas uma vez, isso trouxe-me dores de cabeça, ao envolver uma terceira pessoa, nessa já complicada situação. Resultado?

Pedi um tempo para esta que se tornou minha atual, em detrimento àquela, que foi minha ex. A resposta? Um
categórico não!

Mas assim, não teria como me tratar, emocional e espiritualmente (mas isso é outro assunto, que dá mais uns cinco volumes de 200 folhas).

Resumindo a história... Estou só, permaneço só, desde o início só, como se nunca, de fato, tivesse consentido, entregar meu coração completamente a uma única mulher...

Ambas as mulheres, com quem me envolvi, deixei partir, como passáros, que livres escolhem seus destinos e que podem regressar, num outro período repentino, ou quem sabe, numa próxima estação. Ontem pensei sobre todas essas coisas, enquanto curtia no Fest Music, dançando reague e cantando o mais puro rock and roll.

Hoje, a minha melhor amiga
é a verdade e a sinceridade, minha "pior" aliada. Quem subsistirá a essa via de mão dupla, chamada por uns, respeito e por outros, consideração.

Sou sem dúvida, um homem mais maduro, um homem mais vivido e mais experiente, um homem que ri, que chora e que deseja acima de tudo ser feliz e fazer feliz quem estiver ao meu redor. Aliás, eu já sou feliz! A Santíssima Trindade está dentro de mim! Além disso, eu tenho vocês! Minhas amigas e meus amigos de verdade! Obrigado por vocês existirem! Vocês moram no meu coração! Do seu irmãozinho de todas as horas... JP